01 setembro 2008

Entre outras confissões

Confesso que não sei ser uma pessoa mais ou menos...às vezes até cometo o pecado de ir aos extremos...
Embora os extremos não sejam as melhores opções... confesso que tenho dentro de mim um terrível ser humano... que hoje já não se contenta com um pouquinho... porque aprendi a ser entrega...

Aprendi que se não oferecermos o melhor... não podemos esperar que os outros o façam... visto que merecem tanto quanto nós...
Sabe... confesso que já cometi o maior de todos os crimes... o de esquecer quem sou... e priorizar meus sentimentos...

Confesso também... que isso traz conseqüências ruins...
Mas, aprendi a me respeitar quanto pessoa...
Quanto ser humano... aprendi também a valorizar um gesto de carinho e atenção...

Aprendi que pessoas não brinquedos que podemos manipular a nosso bel prazer... que sentimentos são respeitáveis... e ao machucarmos é possível que a ferida leve muito tempo para cicatrizar... e talvez ainda deixe marcas por toda vida...

Aprendi que não podemos fazer cobranças, mas podemos nos dar o direito de escolher... pois, muitas vezes o sofrimento é opcional... e podemos desviar do abismo se enxergarmos a tempo...

Confesso que às vezes tenho saudades de um colo carinhoso onde era só proteção...
Confesso que os sonhos são tudo o que temos... e por eles somos capazes de enfrentar o mundo... e que não há desejo que possa superar a incomparável arte de amar... porque se for menos do que amor... ainda é muito barato... e o coração clama por algo mais intenso... algo que nos faça sentir especial...

Confesso que não costumo tratar alguém como opção quando esse alguém merece ser prioridade... e por último e não menos importante...
Confesso que... as pessoas jamais nos decepcionam... o que elas não conseguem... é surpreender

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